QUE CONTRASTES REVELA O IDH, A NÍVEL MUNDIAL?
O relatório do PNUD de 2007 salienta o aumento do «fosso entre países pobres e países ricos», e destaca também a estagnação da região da África Subsariana devida, em parte, ao retrocesso económico, mas, principalmente, às consequências catastróficas da SIDA na esperança média de vida.
A Islândia, a Noruega e a Austrália estão no topo da tabela do IDH e o Níger, a Guiné-Bissau, o Burkina Faso e a Serra Leoa, na base.
Em média, um habitante da Islândia é 45 vezes mais rico do que um cidadão da Serra Leoa; vive quase duas vezes mais e goza de uma taxa de escolaridade quase universal nos ensinos primário e secundário, em comparação com uma taxa de escolaridade de 44% na Serra Leoa. Para os 22 países na categoria de desenvolvimento humano baixo, a esperança média de vida à nascença é de 48 anos, ou seja, menos 28 anos do que nos países de desenvolvimento humano elevado.
Alguns países têm um nível de IDH muito inferior ao seu nível de rendimento, enquanto outros invertem esta relação. Os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, têm um rendimento médio muito superior ao da República Checa, mas têm um nível de IDH inferior porque o seu desempenho é pior em termos de educação e de alfabetização. Na África subsariana, a Tanzânia tem um rendimento médio de um terço do de Angola, mas um nível de IDH praticamente igual.
Contrariamente, o Sudão e o Uzbequistão têm idêntico rendimento per capita mas apresentam um índice de desenvolvimento humano bastante diferente.
Saudações geográficas
Bom estudo
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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É assustadora a diferença entre um habitante da Islândia e outro da Serra Leoa...
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